tag:blogger.com,1999:blog-2218669926386204162.post1824722299433455919..comments2022-03-02T20:47:00.085+00:00Comments on Em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico: Obrigatoriamente facultativo: como explicar o inexplicável caos desacordortográfico?Manifestohttp://www.blogger.com/profile/05469512876870085541noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2218669926386204162.post-60641494916892236402008-06-25T00:45:00.000+01:002008-06-25T00:45:00.000+01:00Concordo que a coisa é ainda pior do que a descrev...Concordo que a coisa é ainda pior do que a descrevi e acho fundamental a referência que V. faz no seu comentário aos concursos de acesso ao Ens. Sup. ou de admissão numa instituição privada ou pública. Qualquer solução “ortográfica” contida no AO é correcta. Não há, de facto, quaisquer restrições à utilização de grafias alternantes. Assim, não consigo prever como irão os profs do Ens. Básico e Secundário lidar com esta questão. Eu próprio, como prof. do Ens. Sup. Universitário, que exijo dos meus alunos correcção ortográfica e precisão discursiva, não sei como irei fazer se esta estupidez entrar em vigor. Não sei como irão os miúdos mais pequenos aprender uma ortografia que contém princípios explicitamente disortográficos, os quais são sistematicamente ignorados pela generalidade das almas que defendem o AO. Quem leu DE FACTO o AO não pode deixar de ficar estarrecido com a dimensão do problema, com a insanidade, a incompetência e a indigência cultural e científica subjacentes a esta monstruosidade. Não basta ler o livrinho ‘Atual’ do Malaca Casteleiro, que dá a versão softe ou laite da coisa: vamos simplificar, vamos escrever foneticamente, vamos unificar o português. Balelas! Leia-se o AO. Constate-se a natureza dos dislates, medite-se nas consequências da aplicação de uma ortografia com facultividades generalizadas e depois, e só depois, opine-se.António Emilianohttps://www.blogger.com/profile/09823197718790740118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2218669926386204162.post-63524335294369784202008-06-24T23:30:00.000+01:002008-06-24T23:30:00.000+01:00Excelente comentário. Só que a coisa é ainda pior:...Excelente comentário. Só que a coisa é ainda pior: qualquer ortografia oficial (com ou sem acordo) serve também um princípio jurídico importantíssimo, a seriação dos alunos em qualquer processo de avaliação para, por exemplo, definição do acesso a cursos superiores ou dos candidatos a cargos na administração pública (como, por exemplo, os exames para acesso à carreira diplomática). Como vai ser? Seguramente, como manda a lei, se o A.O. vier alguma vez a ter força de lei em Portugal, como cada um bem quiser, que o A.O. dá razão a todos. Irá o estado português aceitar para a carreira diplomática candidatos cujas provas sejam redigidas segundo a norma "culta" brasileira, a norma "culta" europeia ou uma mistura "inculta" e ridícula das duas? É que, com o A.O. como lei, o estado não poderá excluir nenhuma dessas provas... E como serão elas avaliadas e os candidatos classificados? É que, como o acordo se refere APENAS a palavras tomadas de modo independente, qualquer texto PODE conter palavras com uma ortografia e outras com outra... Irá tudo isto acabar nas barras dos tribunais?Anonymousnoreply@blogger.com